sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quando eu digo que dói, não é simplesmente por pura vontade de chorar ou desabar no travisseiro. É algo que passa pro físico, você fica sem conseguir mexer as pernas, seu folego diminui em menos da metade. Dói a boca pra tentar sorrir. Então você fica abatida, respirando pouco, falando pouco, pra ver se diminui aquilo que ninguem entende.

Meio clichê. Não? É. Bem quebrado ao pé da letra, como se um idiota pegasse seu coração cheio de mimos e boas intenções e ele mesmo com as proprias mãos, colocasse em um moedor de carne. Seu coração não está quebrado, foi moído, pelas mãos que você mais confiou que iriam te segurar e fazer rir.

Acontece. E vai passar. Só não agora. Agora vai doer, e como vai…

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