sábado, 30 de abril de 2011

De todo dinheiro que eu já ganhei
gastei em boa compahia
e todo mal que ja fiz
ao menos foi somente para mim
e tudo oque eu fiz
por querer sabedoria
de cabeça não me recordo
preencha para mim a taca que separa,
entao cai em meu próprio terreno eu que devo ir, voce nao
eu gentilemnte e simplesmente levanto a minha taça
e chamo...
e tudo oque eu fiz
por querer sabedoria
de cabeça agora nao me lembro

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta, que hoje eu me gosto muito mais, porque me entendo muito mais também, e que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora é se respeitar na sua força e fé e se olhar bem fundo até o dedão do pé "
Gonzaguinha

domingo, 24 de abril de 2011

Sempre precisei de um pouco de atenção... então eu procurei pelo perigo e até sangrei sozinha, tentando trazer vocês de volta para mim... Não vou sofrer Não quero sofrer Talvez morrer... Vamos lá, tudo bem! Eu só quero me divertir Esquecer dessa noite, mas o mundo anda tão complicado, brigar para que, se é sem querer? Será que eu vou conseguir vencer? Um dia na chuva outro no sol O passeio da boa vista nunca aconteceu Ouço apenas o ruído do silêncio, sempre e frente... não tneho tempo a perder...
Você sempre viveu sem ele, e continuará vivendo. Me poupe do drama.
Caio Fernando Abreu
É que eu sou tão chata, errada, imperfeita, bagunçada, tão cheia de defeitos que às vezes é bem difícil acreditar que alguém poderia gostar de mim.


Eu sempre tive uma certa dificuldade de manter o ritmo, sou toda torta e desequilibrada, daquelas que tropeçam na superfície plana e mudam de rota mesmo estando numa trilha. Eu tenho uma necessidade incompreensível do novo, uma vontade louca de buscar o desconhecido, de explorar, de descobrir; conquistar aos poucos me fascina.


Porque nós pertencemos a um mundo em que precisamos ser fortes.

Van Halen



Algumas mulheres escolhem seguir os homens, e outras escolhem seguir seus sonhos. Se você está se perguntando em qual direção seguir, lembre-se de que sua carreira jamais acordará de manhã e dirá que não te ama mais .ㅤ-L.Gaga


“Me prove, beba minha alma e me mostre coisas que eu não deveria saber.”

(ThePrettyReckless)

Eu me afastei de pessoas que nunca me imaginei sem um dia.
"Harry Potter é todos os medos de enfrentar, encontrando força interior e fazendo o que é certo em face da adversidade ... Crepúsculo é sobre o quão importante é ter um namorado."

sábado, 9 de abril de 2011

Renato: Quem aqui já sofreu por amor?

Publico: EEEEU!

Renato: E tudo isso já se apaixonou de verdade?

- publico grita.

Renato: Eu sempre faço essa pergunta porque eu não acredito nisso. Eu cheguei à conclusão que se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mas a solidão, ah a solidão — é outra solidão. Ter provado outra vez desta solidão acho que me faz melhor. Ou mais humano, mais dolorido.

domingo, 3 de abril de 2011

Às vezes eu penso em desistir, eu acho que não agüento essa aprendizagem toda outra vez — fico tentado a desistir.

À propósito, te agradeço. Não por ter me magoado e ido embora como se nada tivesse acontecido, mas por ter me ensinado a ser mais forte. E menos tola.

“Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.”

Caio F.

“Acho que meu mal sou eu mesmo, esses círculos concêntricos envolvendo o centro do que devo ser. Mas só poderei me aproximar dos outros depois de começar a desvendar a mim mesmo. Antes de estender os braços, preciso saber o que há dentro desses braços, porque não quero dar somente o vazio. Também não quero me buscar nos outros, me amoldar ao que eles pensam, e no fim não saber distinguir o pensar deles do meu.”

Caio F.

sábado, 2 de abril de 2011

Ninguém ajudou. Me virei sozinha. Isso me endureceu um pouco mais.

(Caio Fernando Abreu)




sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quando eu digo que dói, não é simplesmente por pura vontade de chorar ou desabar no travisseiro. É algo que passa pro físico, você fica sem conseguir mexer as pernas, seu folego diminui em menos da metade. Dói a boca pra tentar sorrir. Então você fica abatida, respirando pouco, falando pouco, pra ver se diminui aquilo que ninguem entende.

Meio clichê. Não? É. Bem quebrado ao pé da letra, como se um idiota pegasse seu coração cheio de mimos e boas intenções e ele mesmo com as proprias mãos, colocasse em um moedor de carne. Seu coração não está quebrado, foi moído, pelas mãos que você mais confiou que iriam te segurar e fazer rir.

Acontece. E vai passar. Só não agora. Agora vai doer, e como vai…

Pessoas muito silenciosas geralmente têm muito barulho na cabeça.
”(…) Eu chorei a nossa imperfeição, eu chorei a saudade enganada da nossa perfeição, eu chorei a nossa necessidade de não se largar, eu chorei a nossa necessidade de se largar, a nossa necessidade de fugir do mundo em nós e a nossa necessidade de fugir de nós encontrando amigos. Eu chorei o nosso ego que sempre tem respostas para tudo e não pode perder, chorei o nosso silêncio cansado de perguntas e desprovido de interesses, a pobreza do mundo que nos impossibilita de sermos felizes sem culpa, a falta de simplicidade que eu tenho para ser feliz e eu chorei o espaço da nossa alma que ainda falta evoluir. Eu chorei o nosso medo de não sermos o que sonhamos. Eu chorei o medo que eu tenho de não ser quem você quer e o medo que eu tenho de ser exatamente o que você quer. Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor. Eu chorei de birra do meu lado homem.Eu chorei porque vez ou outra ele ainda bate na minha porta e eu o deixo entrar, e eu sei que isso é medo do tanto que você habita todos os lugares.Eu chorei porque eu te amo mas eu não sei amar. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. Chorei de apego ao cheiro do novo e principalmente de melancolia pelo cheiro do velho. E chorei porque tudo envelhece com novos cheiros e a vida nunca volta. Eu chorei de pavor da rotina, de pavor do fim, de pavor de sair da rotina e começar outros fins. Eu chorei meu medo de submissão, o meu medo de vomitar, o meu medo de me mostrar pra você tanto, tanto, e não ter mais o que mostrar. Eu chorei minha infinidade de coisas e o medo de você não querer abrir os mais de um milhão de baús que existem escondidos na caixa cerrada que eu guardo embaixo do meu peito. Eu chorei meu fim e o medo do meu infinito. E eu teria chorado cinco anos se você não me dissesse que já era hora de parar. E eu chorei depois cinco anos escondida, porque eu não sei a hora de parar e não quero que ninguém me diga. (…) E chorei porque tenho tanto medo de tudo o que é inteiro, que prefiro viver tudo na cabeça, enquanto o corpo relaxa na minha cama, longe de tudo. Eu deito na minha cama e imagino tudo o que pode acontecer, enquanto não toco de verdade na vida para não cansar demais e depois não ter forças para viver de verdade. Mas acabo dormindo e deixo pra depois. Mas eu chorei justamente porque descobri que viver na cabeça também é um tipo de coragem, porque eu não protejo a alma de feridas e nem de descanso.” Tati Bernardi

”Permita-me desfalecer enquanto disserto sobre coragens que não tenho. Deixe-me ir quando não houver mais disposição para ficar. Aceite minhas falhas que hoje me definem e me limitam (…) Deixe-me chorar pela incompletude desses dias que não passam, mesmo que seja bobagem, mesmo que minha solidão seja infundada e incompreensível. O telefone não toca e se você não conhece o desespero do silêncio, apenas aceite. Eu ando sorrindo mentiras por aí. Fazendo novos eus, como se só houvesse possibilidade de ser verdade ao lado de alguém. É coisa de gente que se ilude, eu sei, gente que espera o aval de outras pessoas para ser feliz. Mas é que me dá um aperto, uma angústia. Você sabe do que eu estou falando, aquele sentimento que a gente tem quando todo dia é segunda-feira. Eu espalhei muito sorriso à toa, pra ver se um deles prendia alguém no canto dos lábios. Não funcionou. Mas ainda tenho alguns guardados, chorosos, quase desistentes, quase sem motivo, esperando valer à pena escapar pelos olhos. Perdoe-me a indelicadeza, a maneira bronca no convívio humano. Falta-me a consciência de amar. Sobra-me o medo de ser mal entendida. Tenho limitações bobas que não se explicam com definições certas, palavras existentes. Tem um dicionário inteiro de termos ainda não criados para falar sobre mim. Não sei o que, não sei o motivo, não sei como. Não explico, nem me importo. Apenas sou. E isso tem que bastar.” Verônica Heiss