sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Como eu amo você.

Eu te amo do fundo da profundidade da altura que minha alma pode alcançar.
Como me sinto longe de ser a pessoa ideal...
Eu amo você ao nível das necessidades diárias.
Ao sol e luz de vela.
Eu te amo livremente, como um homem gosta de ser.
Eu te amo puramente, como eles amam os deuses.
Eu te amo com paixão, como nunca amei ninguém.
E com minha fé infantil.
Eu te amo como um amor que nunca achei ser possível.
Eu te amo com a respiração, sorrisos, lágrimas de toda minha vida.
E se Deus quiser, vou te amar mais ainda depois da morte.
Peanuts.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Pense em mim, me mande mentalmente coisas boas. Estou tendo uns dias
dificeis — mas nada, nada de grave. Penso em você com carinho, com amor, com
saudade. Me deram trabalho. Tenho que parar.
Te amo muito. Beijo,
Love
Love
Love
Caio F.
http://caiofabreu.blogspot.com/2010/09/sergio-keuchgerian_01.html
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
“Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando a pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor. Era melhor.”
Martha Medeiros
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Ninguém é capaz de compreender um dragão. Eles jamais revelam o que sentem. Quem poderia compreender, por exemplo, que logo ao despertar (e isso pode acontecer em qualquer horário, às três ou às onze da noite, já que o dia e a noite deles acontecem para dentro, mas é mais previsível entre sete e nove da manhã, pois essa é a hora dos dragões) sempre batem a cauda três vezes, como se tivessem furiosos, soltando fogo pelas ventas e carbonizando qualquer coisa próxima num raio de mais de cinco metros? Hoje, pondero: talvez seja essa a sua maneira desajeitada de dizer, como costumo dizer agora, ao despertar - que seja doce.
Mas no tempo em que vivia comigo, eu tentava - digamos - adaptá-lo às circunstâncias. Dizia por favor, tente compreender, querido, os vizinho banais do andar de baixo já reclamaram da sua cauda batendo no chão ontem às quatro da madrugada. O bebê acordou, disseram, não deixou ninguém mais dormir. Além disso, quando você desperta na sala, as plantas ficam todas queimadas pelo seu fogo. E, quanto você desperta no quarto, aquela pilha de livros vira cinzas na minha cabeceira.
"Quem só acredita no visível tem um mundo muito pequeno. Os dragões não cabem nesses pequenos mundos de paredes invioláveis para o que não é visível".